domingo, 30 de outubro de 2011

Solonei da Silva ganha último ouro do Brasil e mantém hegemonia do país na maratona


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Com o ouro de Solonei da Silva no México, Brasil chegou à 4ª medalha dourada seguida na maratona

O ex-lixeiro brasileiro Solonei da Silva ficou na primeira colocação da maratona e conquistou a medalha de ouro neste domingo (30), último dia dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Com isso, o Brasil chegou ao tetracampeonato da prova.

Veja como está o quadro de medalhas do Pan

O brasileiro terminou a prova em 2h16min37s. Diego Alberto Colorado, da Colômbia, terminou a prova em 2h17min13s, ficou na segunda colocação e levou a prata. Juan Carlos Cardona, outro colombiano, fez a marca 2h18min20s e ficou com o bronze.

Antes do ouro de Silva em Guadalajara, outros dois brasileiros ganharam a maratona nas últimas três edições do Pan. Franck Caldeira ganhou no Pan do Rio de Janeiro em 2007 e Vanderlei Cordeiro de Lima foi o campeão da prova em Winnipeg (1999) e em Santo Domingo (2003).

Para chegar ao topo do pódio em Guadalajara, Solonei se manteve no pelotão da frente até os primeiros 10 km. A partir de então, o brasileiro se descolou, passou a liderar a prova e chegou a abrir quase dois minutos de vantagem sobre o segundo colocado.

A certeza da vitória era tão grande que, a quase 5 km do fim da corrida, o maratonista aceitou uma bandeira do Brasil oferecida pela torcida. No fim, foi só abrir o acessório e comemorar a medalha de ouro.


O recorde pan-americano da maratona pertence ao porto-riquenho Jorge Gonzalez, que percorreu os 42 km em 2h12min43s na edição de Caracas em 1983. Já o recorde mundial é do queniano Patrick Makau, que fez a marca de 2h03min38 em Berlim em setembro deste ano.

Além do ouro no Pan em Guadalajara, Solonei teve bons resultados nos últimos anos. Ele foi campeão sul?americano da categoria cross country neste ano e, no ano passado, faturou a Maratona de Porto Alegre.

Brasil perde para o Uruguai e fica fora da briga por medalhas no rúgbi


O Brasil foi derrotado pelo Uruguai por 7 a 0 e perdeu a chance de brigar por medalhas no rúgbi. A equipe agora terá de disputar de quinto a oitavo lugares, e volta a campo por volta das 15h10 (de Brasília) para enfrentar o Chile.
O jogo foi bastante truncado e o time uruguaio conseguiu seus pontos no primeiro tempo, com um try convertido por José Albanell e uma conversão de Ormaechea. O Brasil teve várias chances de empatar, especialmente no segundo tempo, mas não conseguiu aproveitar nenhuma delas.

No sábado (29), o Brasil conseguiu sua única vitória justamente diante do Chile, por 14 a 7. Se ganhar novamente, terá a chance de brigar pelo quinto lugar.

Assim como o Uruguai, a Argentina também se classificou para as semifinais, ao vencer o Chile por 21 a 5. As duas seleções se enfrentam às 16h (de Brasília) na briga por uma vaga na final.

Brasil B joga como time A, bate Cuba na final do vôlei e conquista o bi no Pan


Um time B que vale por time A. Mesmo tendo apenas um titular do grupo principal, o Brasil conquistou o Pan de Guadalajara com autoridade. E a final foi a grande prova disso. Diante da tradicional equipe de Cuba, os brasileiros não tomaram conhecimento de quem estava do outro lado, venceram por 3 sets a 1, parciais de 25-11, 24-26, 25-18 e 25-19 e garantiram a 47ª medalha de ouro para o país.
"A gente sabia que ia ser difícil essa final contra Cuba. Revivemos a decisão do Mundial do ano passado, e mais uma vez conseguimos sair vencedor, apesar do sofrimento. A equipe foi bem o tempo todo, focada, e fizemos nossa melhor partida justamente na final. Eu me senti muito bem nesse grupo, todos quiseram muito a vitória, e nos unimos muito. O sacrifício valeu a pena", afirmou o levantador Bruninho, o único titular do time principal que disputou o Pan, em entrevista à TV Record.
O jogador, aliás, revelou uma conversa com Bernardinho antes da final. "Falei com o meu pai e ele estava muito feliz, principalmente pela dedicação da equipe. Não dava para saber se seríamos campeões, mas essa equipe se dedicou e brigou muito", disse o camisa 1.

Bernardinho, que sequer viajou ao México e deixou a função para o auxiliar Rubinho, deve ter gostado do que viu. O treinador ficou comandando a equipe principal que se prepara para a Copa do Mundo do Japão, em novembro. A competição dá três vagas nas Olimpíadas de Londres-2012.

Brasileiros no décimo quinto dia do Pan de Guadalajara

Foto 1 de 46 - Hugo Parisi realiza movimento no último dia de disputas dos saltos ornamentais; ele foi sexto na plataforma de 10 m (29/10/2011) AFP PHOTO / RODRIGO BUENDIA

Filho de Bernardinho, Bruninho representou a família no bicampeonato pan-americano. O levantador é titular também do time principal e foi fundamental no triunfo desta noite de sábado. O resultado também serviu de consolo para a torcida mexicana. Os anfitriões viram a equipe da casa perder a disputa do bronze para a Argentina e na sequência adotaram o Brasil como time preferido.

A decisão ainda foi uma reprise do que aconteceu no feminino. Com as principais jogadoras, a seleção de José Roberto Guimarães também encarou Cuba na disputa do ouro e levou a melhor, vencendo por 3 sets a 2. O masculino, até chegar ao último jogo, despachou Canadá, Porto Rico, Estados Unidos e Argentina.

No primeiro set, o Brasil passeou. Em nenhum momento foi ameaçado no placar. Com um bloqueio eficiente, a equipe de Rubinho ainda contou com uma Cuba apática em quadra. Os tradicionais rivais erraram muitos ataques e deixaram os brasileiros tranquilos na primeira parcial. O placar mostra a facilidade: 25 a 11 em 18 minutos.

O problema foi que Cuba acordou no segundo set. As bolas de velocidade pelo meio anularam a defesa brasileira. Todo o equilíbrio que falou na primeira parcial deu o tom da segunda. Depois de ficar atrás no placar até 22 a 21, o Brasil buscou o empate e conseguiu ter um set point, no 24 a 23. Mas faltou calma na hora de fechar e Cuba não desperdiçou: 26 a 24 no set e 1 a 1 no jogo.

Animada, Cuba passou até a vibrar mais em quadra. O Brasil respondeu com a mesma energia. A consequência foi mais um set muito disputado, mostrando que a primeira parcial fora atípica. Desta vez, contudo, a equipe dirigida por Rubinho seguiu firme até o final com uma defesa inspirada e fez 2 sets a 1 (25-18).

O quarto set também foi equilibrado, mas o Brasil mostrou ter o controle da partida desde o início. Com ataques seguros, a equipe verde-amarela não deixou Cuba embalar. Wallace e Chupita viraram sinônimos de segurança e pouco erraram. Exibiram confiança típica de time A para consagrar o time B no México. Bom para eles, melhor para Bernardinho e Rubinho.

sábado, 29 de outubro de 2011

Marcelinho ironiza provocações de dominicano: "espero ele na Olimpíada"


Após conquistar a quinta colocação no Pan Americano, a equipe brasileira volta os olhos para e as Olimpíadas de Londres, no ano que vem. Para o pivô Marcelinho Machado, seria uma boa oportunidade de enfrentar a Seleção da República Dominicana, do armador Michael Yack Martinez, que provocou a equipe brasileira, após ser eliminada ainda na primeira fase. "Não tenho nada para falar para ele. Se ele acha que a resposta foi a vitória aqui, eu fico esperando ele na Olimpíada", disse Marcelinho, ironizando o fato dos dominicanos ainda não terem conquistado a vaga olímpica.


Mesmo com esta derrota para República Dominicana, historicamente o Brasil sempre venceu esta equipe.Para Marcelinho,as provocações podem ter nascido do desejo de vencer o Brasil. "Acho que o esporte é assim mesmo, às vezes você chega a virar freguês de uma equipe. Eles perderam um Pan dentro da República Dominicana para o Brasil, e perderam a classificação agora de novo, fica engasgado mesmo. E eles conseguiram vencer, ontem fizeram um bom jogo, e bom para eles. Mas acho que nós estamos com um sabor melhor, nós já estamos na Olimpíada. Eles estão com um sabor melhor neste momento, mas acho que no geral é a gente", completou.

Yamaguchi cai contra campeão mundial, e Brasil fica sem ouros no boxe


Yamaguchi Falcão fez grande luta contra cubano na decisão deste sábado. Foto: Emanuel Colombari/Terra Yamaguchi Falcão fez grande luta contra cubano na decisão deste sábado


O pugilista brasileiro Yamaguchi Falcão foi superado pelo rival cubano Julio Cesar La Cruz por 22 a 12 neste sábado, em duelo realizado na Arena Expo e válido pela categoria dos meio-pesados (81 kg) nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Com o resultado, o atleta do País levou a medalha de prata da modalidade, enquanto o boxeador de Cuba - atual campeão mundial da categoria - levou o ouro. O Brasil encerrou a edição de 2011 da competição sem primeiros lugares no pódio no boxe.


No Pan de 2007, no Rio de Janeiro, o Brasil havia conquistado um ouro e uma prata, com Pedro Lima e Éverton Lopes, respectivamente, mas o retrospecto não se repetiu em Guadalajara. O País fechou o torneio mexicano com duas pratas, sendo esta de Yamaguchi e outra conquistada por Robson da Conceição.
No combate deste sábado, Yamaguchi lutou com bravura, mas não conseguiu superar o forte ritmo imposto pelo cubano, que lutou com ímpeto ofensivo desde o início. No primeiro round, o atleta da América do Norte venceu por 6 a 2, e abriu vantagem que seria fundamental para o restante do duelo.
Yamaguchi até chegou a reagir na segunda parcial, conseguindo equilibrar e fechar em 7 a 7, mas viu o atleta de Cuba colocar grande pressão no round final e finalizar o combate com elásticos 22 pontos a 12, conquistando o oitavo ouro cubano no boxe de Guadalajara.
Apesar do revés, o brasileiro superou um "drama" vivido no torneio. O boxeador chegou a ter a desclassificação anunciada por um possível golpe baixo no dominicano Felix Varela na última segunda-feira, em combate válido pelas quartas de final, e viveu momentos de angústia até ter a decisão repensada pela organização do Pan, que voltou atrás na decisão e deu a vitória por nocaute ao atleta do Brasil.
Antes de chegar à decisão, o boxeador brasileiro - que é filho do lendário ex-pugilista Touro Moreno - ainda havia massacrado por 27 a 11 o mexicano Piña Armando, xodó do país anfitrião no esporte. O cubano, por sua vez, havia superado o americano Jeffery Spencer, além do equatoriano Carlos Gongora.

 

Jovem dupla dos saltos ornamentais fica em 6º no trampolim de 3 m

Fora do material distribuído à imprensa que acompanhava a prova do trampolim sincronizado de 3 m feminino, dos saltos ornamentais, a jovem dupla brasileira formada por Andressa Mendes, 14 anos, e Natali Cruz, 18 anos, teve uma apresentação discreta e terminou na sexta e última colocação. Já a equipe do México, formada por Laura Sanchez e Paola Espinosa manteve o aproveitamento de 100% do país sede na modalidade e conquistou a sétima medalha de ouro na sétima categoria disputada no Centro Aquático Scotiabank, em Zapopan, neste sábado. As mexicanas somaram, no total, 338.70 pontos.

Robson cai contra vice mundial, e Brasil repete prata nos leves


Robson da Conceição não conseguiu superar o rival de Cuba, neste sábado. Foto: Reinaldo Marques/Terra Robson da Conceição não conseguiu superar o rival de Cuba, neste sábado


O boxeador brasileiro Robson da Conceição foi derrotado pelo cubano Yasnier Toledo - atual vice-campeão mundial dos leves - por neste sábado, pela categoria para atletas de até 60 kg, em combate realizado na Arena Expo Guadalajara e válido pelos Jogos Pan-Americanos do México. Com o resultado, o atleta conquistou a medalha de prata para o Brasil, enquanto Cuba somou seu sexto ouro no boxe.


O Brasil havia sido prata nesta mesma categoria no Pan do Rio de Janeiro, em 2007. Na ocasião, Everton Lopes chegou à decisão, mas foi superado pelo cubano Yordenis Ugás por 21 a 8. E, com Robson da Conceição, repetiu o desempenhou e celebrou outro segundo lugar no pódio na modalidade.
No duelo deste sábado, o brasileiro foi bem no primeiro round, mas não contou com a sorte e viu a arbitragem marcar cinco pontos ao cubano, contra apenas três para Robson. O resultado deixou o atleta do País em desvantagem no placar, o que fez com que ele tivesse que partir para cima na etapa seguinte.
Entretanto, a experiência do cubano pesou, e ele passou a adotar uma tática mais cautelosa. Visando esfriar o combate, o atleta caiu duas vezes no segundo round e conseguiu abrir 12 a 7. E, com a vantagem, só administrou na última parcial e fechou o combate em 16 a 11, conquistando mais um ouro para Cuba.
Em sua trajetória até a medalha de prata, Robson derrotou o dominicano Wellinton Arias Romero, nas quartas de final, por 18 a 11, depois passou por cima do americano Toka Titus Kahn Clary, por 21 a 6, e posteriormente eliminou o portorriquenho Angel Suarez, por 27 a 8. O cubano, por sua vez, eliminou Julio Laguna, de Nicarágua, Fradimil Macayo, da Venezuelan, e Angel Gutierrez, do México.