sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Em busca de sucesso no MMA, mexicanos promovem luta em "night club"

Assim como no Brasil, lutadores tentam popularizar esporte no México. Foto: Reinaldo Marques/Terra Assim como no Brasil, lutadores tentam popularizar esporte no México

Ainda engatinhando em eventos de MMA, os mexicanos esboçam uma tentativa de cativar seu espaço, e quem sabe se aproximar de brasileiros e americanos na modalidade. O principal projeto para o crescimento do esporte no país acontece em Guadalajara, sede dos Jogos Pan-Americanos, com o recém-criado TFC (Total Fight Championship). A competição terá sua segunda edição neste sábado, na arena onde serão realizadas as lutas de boxe do Pan.
Para promover a noite de lutas, os organizadores marcaram as entrevistas e as pesagens dos lutadores em um local um tanto quanto inusitado: um "night club" famoso de Guadalajara. Um dos patrocinadores do evento, o local abriu suas portas na manhã desta sexta-feira para receber jornalistas e atletas.
A grande ausência na promoção do evento foi o brasileiro Iuri Silva. Principal nome do torneio, ele cumpria sua agenda profissional e não conseguiu chegar a tempo da pesagem. Sem o lutador, dois outros chamaram a atenção: o mexicano Tito "El Oso" Castro e o palestino, naturalizado americano, Belal Mohammed.
Castro é um dos idealizadores do projeto do TFC. Com academia própria, ele busca crescer na carreira, além de criar novos talentos para que repitam o sucesso do campeão do UFC dos pesos pesados, Cain Velázquez. Nascido nos Estados Unidos, Velázquez possui muita ligação com o México, já que seu pai veio do país latino.
"Nosso objetivo principal é fazer com que o esporte ganhe força no México e seja popular como é nos Estados Unidos e no Brasil. Estamos aqui para levar outros lutadores para o UFC, repetindo a trajetória de Vélazquez. Se Deus quiser, quem sabe um dia, o TFC ganhe proporção e o Dana White olhe para o nosso evento e resolva investir, como fez com o Strikeforce".
Já Mohammed mora em Chicago e foi convidado pelo seu treinador, que participou da primeira edição do TFC. O palestino, que chegou aos Estados Unidos aos cinco anos de idade, disse que seu objetivo é trilhar uma carreira de sucesso em solo americano. "Sonho em um dia estar com os tops no UFC".
Durante a entrevista, o que deu para notar é que os mexicanos ainda sofrem um pouco para entender o que é o esporte. Tito Castro fez questão de ressaltar que a modalidade é segura e pediu para acabar com o preconceito de que lutadores de MMA são violentos. "Nós fazemos tudo na maior segurança e com toda a precaução necessária que se deve ter em uma luta deste tipo".
O formato das lutas deste sábado é semelhante ao visto no UFC. Serão três rounds de 5 minutos, com intervalo de um minuto em cada round. Os ingressos, porém, terão um preço bem mais modesto do que o "primo rico" do TFC. Se no UFC Rio, o preço mais caro de ingresso custou R$ 1,6 mil, no evento mexicano , um lugar na área mais nobre sairá por 600 pesos (cerca de R$ 82).
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