Diogo Yabe tem ascendência japonesa. E mais do que o sobrenome, o nadador incorpora heranças da raiz oriental. Desde o ano passado, o marido de Fabiola Molina entrou em um novo mercado: a plantação de shitake. A primeira safra foi para consumo próprio, mas o sucesso na empreitada fez o paranaense abrir uma empresa para comercialização do cogumelo nativo da Ásia.
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Sérgio Yabe teve a ideia da plantação de shitake e é ele que toca o negócio
na ausência do filho Diogo
- Diogo Yabe começou a plantação de shitake para consumo próprio, mas agora passará a vender
“Meu pai tinha falado disso uma vez quando soube da possibilidade de fazer. Mas depois de um tempo, eu fui procurar saber como que era a plantação e onde podíamos aprender. Fizemos um curso em São Jose dos Campos na fazenda Guirra e gostamos muito. O Juvir tinha uma casa propícia para a plantação e, então, começamos”, explicou Diogo Yabe.
O nadador iniciou a plantação de shitake na casa do amigo na Serra da Cantareira, em São Paulo. Em julho, ele transferiu as toras de eucalipto para o Alto da Boa Vista, no Rio de Janeiro. “Não existe uma época específica para plantar shitake, mas o clima do local interfere muito no sucesso da colheita. Se não for adequado, corre-se o risco de não nascer nada. Fazemos a plantação em um método 100% natural, assim, demora em média um ano para ele nascer”, ensinou Diogo Yabe.
Agora, o nadador está afastado das atividades na plantação do cogumelo para focar nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, que começam em 14 de outubro. Ele foi morar com a esposa Fabiola Molina nos Estados Unidos. O casal, aliás, é especialista em conciliar a piscina com outros negócios. A atleta criou uma marca que leva seu nome e comercializa maiôs, sunquínis, sungas e moda praia. E a grife faz sucesso, principalmente durante torneios.
Mas enquanto o casal direciona as atenções para a natação, são as famílias que ajudam a tocar os negócios paralelos. No caso de Diogo Yabe, é o pai Sérgio que dá a ajuda e o respaldo necessário para manter o sucesso na plantação de shitake. “É um processo trabalhoso. Na primeira colheita a gente viu que deu certo e decidiu vender oficialmente. Antes era para consumo próprio. Mas agora vamos fazer em maior quantidade para pode vender”, contou o nadador.
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