domingo, 25 de setembro de 2011

Nadador Diogo Yabe incorpora raiz asiática e arrisca na plantação de shitake


Diogo Yabe tem ascendência japonesa. E mais do que o sobrenome, o nadador incorpora heranças da raiz oriental. Desde o ano passado, o marido de Fabiola Molina entrou em um novo mercado: a plantação de shitake. A primeira safra foi para consumo próprio, mas o sucesso na empreitada fez o paranaense abrir uma empresa para comercialização do cogumelo nativo da Ásia.
  • Divulgação Sérgio Yabe teve a ideia da plantação de shitake e é ele que toca o negócio na ausência do filho Diogo
  • Divulgação Diogo Yabe começou a plantação de shitake para consumo próprio, mas agora passará a vender

A palavra shitake tem origem japonesa: shii (árvore parecida com carvalho) e take (cogumelo). E o nadador brasileiro é um apreciador do fungo rico em proteínas. Mas a ideia de iniciar a plantação foi de Sérgio Yabe, pai de Diogo, e teve a participação direta de Juvir Moretti, amigo da família.
“Meu pai tinha falado disso uma vez quando soube da possibilidade de fazer. Mas depois de um tempo, eu fui procurar saber como que era a plantação e onde podíamos aprender. Fizemos um curso em São Jose dos Campos na fazenda Guirra e gostamos muito. O Juvir tinha uma casa propícia para a plantação e, então, começamos”, explicou Diogo Yabe.
O nadador iniciou a plantação de shitake na casa do amigo na Serra da Cantareira, em São Paulo. Em julho, ele transferiu as toras de eucalipto para o Alto da Boa Vista, no Rio de Janeiro. “Não existe uma época específica para plantar shitake, mas o clima do local interfere muito no sucesso da colheita. Se não for adequado, corre-se o risco de não nascer nada. Fazemos a plantação em um método 100% natural, assim, demora em média um ano para ele nascer”, ensinou Diogo Yabe.
Agora, o nadador está afastado das atividades na plantação do cogumelo para focar nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, que começam em 14 de outubro. Ele foi morar com a esposa Fabiola Molina nos Estados Unidos. O casal, aliás, é especialista em conciliar a piscina com outros negócios. A atleta criou uma marca que leva seu nome e comercializa maiôs, sunquínis, sungas e moda praia. E a grife faz sucesso, principalmente durante torneios.
Mas enquanto o casal direciona as atenções para a natação, são as famílias que ajudam a tocar os negócios paralelos. No caso de Diogo Yabe, é o pai Sérgio que dá a ajuda e o respaldo necessário para manter o sucesso na plantação de shitake. “É um processo trabalhoso. Na primeira colheita a gente viu que deu certo e decidiu vender oficialmente. Antes era para consumo próprio. Mas agora vamos fazer em maior quantidade para pode vender”, contou o nadador.

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