terça-feira, 27 de setembro de 2011

Estreantes lidam com o nervosismo de disputar o primeiro Pan


Samuel de Bona e Graciele Hermann admitem nervosismo da estreia. Foto: Vipcomm/Divulgação Samuel de Bona e Graciele Hermann admitem nervosismo da estreia

Para os atletas, os Jogos Pan-Americanos são o maior evento esportivo depois da Olimpíada. Um competição desse porte exige uma forte preparação física, mas, no caso dos estreantes, soma-se o nervosismo de embarcar pela primeira vez para Guadalajara, no México, e a expectativa de chegar mais próximo do sonho olímpico.
"O Pan é a segunda maior competição depois da Olimpíada. Então, acho que para a gente que vai pela primeira vez, bate um nervosismo bem grande, ainda mais agora nesse mês que antecede. Nós estamos bem nervosos, mas focados em treinar e ter um bom resultado", confessa Samuel de Bona, que, com 21 anos, disputará a maratona aquática de 10 km no México.
Assim como Samuel, a nadadora dos 50 m livres Graciele Hermann, 19 anos, chegará ao Pan pela primeira vez neste ano. No entanto, ela confia na boa fase pela qual tem passado para voltar para casa com medalhas. "Estou com a consciência bem tranquila porque venho treinando bastante e espero ter bons resultados lá por causa dos treinos, porque o resultado lá vai depender disso".
Ela começou na natação por medo dos "caldinhos" que levava dos primos em Pelotas (a 250 km de Porto Alegre), mas descobriu que tinha talento no esporte, e hoje busca espaço entre os grandes nomes brasileiros e internacionais. "Eu sempre coloco um sonho, um objetivo a curto prazo e outro a longo prazo. Então, o Pan-Americano, no começo, era um objetivo a curto prazo e as olimpíadas são um objetivo a longo prazo", disse.
Para a Olimpíada, Graciele diz que precisa baixar 61 centésimos do tempo. "São detalhes que influenciam nisso, uma saída boa, uma braçada melhor ainda", observa. Samuel também chega em Guadalajara em busca de medalhas, mas confessa que, com a possibilidade de participar do Pan-Americano, as ambições têm aumentado.
"Não tiramos férias e continuamos o treinamento porque sabíamos que ia ocorrer a seletiva logo no início do ano, então é um trabalho que já vem há tempo, mas claro, é um trabalho que a gente não esperava porque sempre tem aquela chance, a gente nunca sabe se realmente estava preparado, mas graças a Deus, tudo deu certo na época, me classifiquei (para o Pan), e depois os objetivos só foram aumentando e agora, quem sabe, a gente não chega a uma olimpíada", afirma.
Pan 2011 no Terra
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