Ricardo Bufolin/Photo&Grafia
Brasileiras querem voltar do México com uma medalha na ginástica rítmica
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O
fim de semana não foi bom para a ginástica rítmica brasileira. O 22º
lugar conquistado no Mundial da modalidade, realizado na França, foi
insuficiente para o time verde-amarelo conseguir uma vaga na Olimpíada
de Londres, programada para o ano que vem. Nas duas coreografias (que contaram com cinco bolas, três fitas e dois arcos), o Brasil somou 45.525 pontos - as seis primeiras equipes conseguiam classificação direta, enquanto os times colocados entre o sétimo e o 12º lugar vão para a repescagem. É a primeira vez desde 1996 que as brasileiras da ginástica rítmica ficam fora da maior festa do esporte mundial.
Agora, a técnica Camila Ferezin mira a recuperação nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em outubro:
- Ficamos triste pela infelicidade de o aparelho ter quebrado logo no início da série, o que nos prejudicou bastante. Não era esse o resultado que queríamos, claro, mas a equipe está de parabéns, porque teve muita dedicação. Agora, é levantar a cabeça e continuar o trabalho; afinal, temos uma competição importante logo aí, que são os Jogos Pan-Americanos [Guadalajara, em outubro], e queremos a medalha.
O grupo, composto por Luisa Matsuo, Débora Falda, Dayane Amaral, Eliane Sampaio, Drielly Daltoé e Bianca Mendonça, treina junto apenas desde fevereiro. Justamente por isso, Ferezin não se abala:
- É pouco tempo de treinamento e, além disso, a maioria das meninas nunca havia disputado um Mundial. Um dos principais objetivos é explorar o potencial dessas atletas para 2016, pois é uma equipe muito boa.
Apesar do pouco tempo de convivência, os bons resultados já começaram a vir: no início deste mês, a Seleção foi campeã Sul-Americana na Venezuela. Foi na competição continental que o Conjunto brasileiro apresentou pela primeira vez, fora do país, as duas coreografias utilizadas no Mundial: a apresentação com cinco bolas, embalada pela música My Way, e a outra com três fitas e dois arcos, ao som de um ritmo mesclado pelas composições Onta, do Cirque Du Soleil, e Real in Rio, trilha do filme Rio.
A Record transmitirá os Jogos Olímpicos de Londres-2012 com exclusividade na TV aberta brasileira, e também pela internet. A emissora também detém os direitos de transmissão dos Jogos Pan-Americanos de 2011 (Guadalajara) e 2015 (Toronto), e da Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro.
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