quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Sem conhecer rivais, Brasil aposta em Cuba e EUA no vôlei


Foto: Divulgação/FIVBAmpliar
Cuba, do jovem atacante Leon, é uma das candidatas ao título no Pan-Americano de Guadalajara
V
A 15 dias da abertura dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, os jogadores que estarão em quadra no torneio de vôlei seguem indefinidos. O Brasil, que será comandado pelo técnico Rubinho, usará a sua seleção B e deve divulgar a lista final ainda nesta semana. Sem conhecer os rivais, Rubinho aposta em Cuba e Estados Unidos como potências nos Jogos.
Como o Pan-Americano não faz parte da classificação para as Olimpíadas, as equipes não são obrigadas a liberar seus atletas. Esse fato, aliado à proximidade da Copa do Mundo, que vale vaga para Londres e será em novembro, faz com que os Jogos do México fiquem “esvaziados”.
Com isso, Cuba, que conta apenas com jogadores que atuam em seu país, ganha força e favoritismo. “Eles devem jogar completos porque não tem o problema de liberação e nem de distância, pois já estão perto do México”, arrisca Rubinho. “Mas a só vai saber contra quem vai jogar quando chegar lá e ver como as equipes se formaram”, completa Rubinho.
Para o técnico, que comandou a seleção B que levará ao Pan no evento teste para Londres e no Universíade nesta temporada, os Estados Unidos também inspiram cuidados. “Joguei com três seleções dos Estados Unidos neste ano e são times de alto nível. Eles tem um trabalho de renovação muito bom. Não sei quem vão usar no Pan, mas serão um time forte”, afirma.
Entretanto, essa dúvida em relação aos adversários pode gerar surpresas. “Não acredito que a Argentina vá completa como jogou no Sul-Americano porque os principais jogadores atuam na Itália. E se pegarmos um time como Porto Rico, que não foi bem na Liga Mundial, mas que pode jogar completo, ele será mais forte do que as seleções mais conhecidas, com mais nome”, explica Rubinho. 
O Brasil viaja para o México no dia 20 de outubro e defende o título conquistado no Pan-Americano do Rio de Janeiro, em 2007. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário