Daiane foi a primeira a experimentar o collant que será usado nas eliminatórias no Japão. E acabou ganhando um apelido do treinador Ricardo Pereira.
- Está parecendo o Louro José. De collant na trave? Tira foto porque é inédito – ria.
Daiane, aos 28 anos e depois de quase três afastada da seleção, segue para Tóquio embalada pelo bronze na Copa do Mundo de Ghent. Lá, competiu no solo – onde conquistou a medalha – e nas paralelas. No Mundial, garante ela, poderia ainda tentar o salto.
- Mas quem decide é a comissão técnica. Eu posso competir no solo, no salto e nas paralelas. Não na trave!!! - dizia, rindo.
Jade e Daiane experimentam roupas que vão usar
em Tóquio
E ao saber da brincadeira do treinador, rebateu com bom humor.em Tóquio
- Mas eu treino na trave, tá? E já competi. Agora voltei a treinar, mas não para a seleção... – riu.
Ao lado de Daniele Hypolito e Jade Barbosa, Daiane é referência em uma equipe que se renova. Em Tóquio, além das vagas em cada aparelho e no individual geral, o Brasil vai atrás da classificação por equipes. As oito melhores se garantem nos Jogos de Londres. As outras vagas serão decididas em janeiro, em uma repescagem mundial.
- Nós vamos nos classificar – garantiu Daiane.
E a certeza é compartilhada por Georgette Vidor, coordenadora técnica da seleção. Ela convocou ainda Adrian Gomes, Bruna Leal, Ana Cláudia Silva e Priscila Cobello. Em 2007, o time, além do trio Daiane/Dani/Jade, contava com Laís Souza, Ethiene Franco e Khiuani Dias.
- A equipe não é igual à do ciclo passado, mas estou confiante de que irão se classificar no Mundial. Elas estão mais velhas, passaram por lesões fortes. A Jade estava na flor da idade em Pequim, com 17 anos, por exemplo. Mas hoje elas têm uma harmonia, um entrosamento maior e estão mais felizes por terem mais liberdade para falar. Antes treinavam com três ucranianos e não havia tanto espaço para isso. Não é tirar o mérito do Oleg Ostapenko, não. Só que agora vivem um novo momento. Neste ciclo elas engordaram um pouco, isso pesa, mas tem o outro lado. Os desentendimentos que aconteceram foram resolvidos e elas dizem estar mais felizes. Além disso, estou animada por ver Daiane de volta e ajudando tanto. Está sendo um diferencial na seleção.
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