Quem vê a alemã Bianca Miarka e a paulistana Carolina Rocha, no local de
competições de remo e canoagem dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, não
imagina que a dupla de remadoras também é especialista em artes marciais: uma
era da Seleção Brasileira de judô e a outra é faixa-preta de kung fu. As atletas
começaram no remo para melhorar a massa muscular e foram gostando tanto que
acabaram ficando no esporte.
"Eu vim do judô, lutei 18 anos o judô, mas tive um problema grave no joelho pouco antes da seletiva para o Pan. Eu não tenho ligamento, só tenho parciais. Por causa disso, parei com a modalidade. Fiquei dois anos parada e pensei: 'poderia fazer remo. Eu sempre quis fazer'", disse Bianca.
"Comecei a remar em 2005 e já treinava kung fu desde os 7 anos de idade. Eu queria ficar um pouco mais forte para lutar. Fui fazer remo, quando um amigo me disse: 'não vai só para academia, vamos fazer remo. Você vai ficar forte'. Só que aí o remo começou a tomar parte da minha vida, treinava todos os dias. Comecei a me envolver. Mudei o foco. Também comecei a estudar e acabei deixando o kung fu um pouco de lado", completou Carolina.
O amor pelo remo e o sonho de chegar aos Jogos Pan-Americanos fez com que Carolina arriscasse sua vida há menos de dois meses. Sofrendo de mononucleose, a remadora perdeu 4kg em três dias. Sem saber da doença que ela tinha, Bianca fez uma pressão psicológica para a companheira voltar para as águas e a atitude deu resultado.
"A gente não sabia que ela estava com infecção. Faz umas sete semanas. Ela ficou febril em alguns dias, mas nos outros dias, ela estava recuperada da febre. Eu achava que fosse uma virose. Ela ficou super debilitada, perdeu 4kg em três dias. Aí eu fui na casa dela e falei: 'está faltando paixão na sua vida. Falta superação. Lembra do kung fu. É nessa hora que você tem que levantar da cama e vir treinar'. Como ela sempre faz bem feito, levantou da cama e pegou cargas máximas, dando vários tiros de velocidade", disse Bianca.
"Eu desmaiava, tinha tonturas. Mas pensava: 'está tudo bem, sou eu que estou fraca'. Depois que a gente foi descobrir que eu estava com mononucleose e que tinha que ter tomado um cuidado imenso com o fígado. Tivemos pancadas nas seletivas do Pan, desentendimentos entre a gente, dificuldades, mas agora estou super bem. Foi até uma superação", concluiu Carol.
A dupla se apoia nos conceitos que trouxeram das suas modalidades antigas para aplicar dentro do remo. "Todos os valores das artes marciais, do esporte de combate em si, a gente tenta aplicar. Os primeiro conceito que a gente tem dentro do barco é: respeito e benefício mútuo. Então, eu tento beneficiar ela dentro do barco e ela tenta me beneficiar dentro da remada. Sempre pensando em dar o conforto para quem está com você dentro do barco. Além disso, os princípios éticos, tentando ajudar a todos, ao máximo toda a equipe", afirmou Bianca.
"Eu vim do judô, lutei 18 anos o judô, mas tive um problema grave no joelho pouco antes da seletiva para o Pan. Eu não tenho ligamento, só tenho parciais. Por causa disso, parei com a modalidade. Fiquei dois anos parada e pensei: 'poderia fazer remo. Eu sempre quis fazer'", disse Bianca.
"Comecei a remar em 2005 e já treinava kung fu desde os 7 anos de idade. Eu queria ficar um pouco mais forte para lutar. Fui fazer remo, quando um amigo me disse: 'não vai só para academia, vamos fazer remo. Você vai ficar forte'. Só que aí o remo começou a tomar parte da minha vida, treinava todos os dias. Comecei a me envolver. Mudei o foco. Também comecei a estudar e acabei deixando o kung fu um pouco de lado", completou Carolina.
O amor pelo remo e o sonho de chegar aos Jogos Pan-Americanos fez com que Carolina arriscasse sua vida há menos de dois meses. Sofrendo de mononucleose, a remadora perdeu 4kg em três dias. Sem saber da doença que ela tinha, Bianca fez uma pressão psicológica para a companheira voltar para as águas e a atitude deu resultado.
"A gente não sabia que ela estava com infecção. Faz umas sete semanas. Ela ficou febril em alguns dias, mas nos outros dias, ela estava recuperada da febre. Eu achava que fosse uma virose. Ela ficou super debilitada, perdeu 4kg em três dias. Aí eu fui na casa dela e falei: 'está faltando paixão na sua vida. Falta superação. Lembra do kung fu. É nessa hora que você tem que levantar da cama e vir treinar'. Como ela sempre faz bem feito, levantou da cama e pegou cargas máximas, dando vários tiros de velocidade", disse Bianca.
"Eu desmaiava, tinha tonturas. Mas pensava: 'está tudo bem, sou eu que estou fraca'. Depois que a gente foi descobrir que eu estava com mononucleose e que tinha que ter tomado um cuidado imenso com o fígado. Tivemos pancadas nas seletivas do Pan, desentendimentos entre a gente, dificuldades, mas agora estou super bem. Foi até uma superação", concluiu Carol.
A dupla se apoia nos conceitos que trouxeram das suas modalidades antigas para aplicar dentro do remo. "Todos os valores das artes marciais, do esporte de combate em si, a gente tenta aplicar. Os primeiro conceito que a gente tem dentro do barco é: respeito e benefício mútuo. Então, eu tento beneficiar ela dentro do barco e ela tenta me beneficiar dentro da remada. Sempre pensando em dar o conforto para quem está com você dentro do barco. Além disso, os princípios éticos, tentando ajudar a todos, ao máximo toda a equipe", afirmou Bianca.
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