O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) confirmou que o tiro esportivo brasileiros perdeu uma vaga nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Na reunião de confirmação da delegação, na sexta passada, a entidade ainda conseguiu salvar as duas vagas ameaçadas do atletismo, mas segue discutindo quantos nadadores estarão no México.
As três modalidades estavam ameaçadas desde o início da semana passada, quando a Odepa (Organização Desportiva Pan-Americana) divulgou que o limite de atletas da Vila Pan-Americana tinha sido excedido. O Brasil poderia perder duas vagas no atletismo, quatro na natação e uma ou duas no tiro esportivo, para se enquadrar no tamanho ideal de delegação.
Na sexta-feira, Bernard Rajzman, chefe da missão brasileira no México, reuniu-se com os organizadores para tentar manter as vagas. Até agora, só não conseguiu a do tiro esportivo. A Confederação Brasileira de Tiro Esportivo se reunirá nas próximas horas para definir que atleta será cortada, mas tudo indica que será Cibele Breide Martins, da pistola.
Já na natação a briga continua. O possível corte ameaça atletas sem índices individuais e que, portanto, nadariam os revezamentos, como Nicholas Santos. Atletas com marcas fracas também poderiam entrar na lista. Segundo o COB, duas das quatro vagas ameaçadas estão garantidas, enquanto as outras seguem em discussão.
Até o momento, segundo a assessoria de imprensa do COB, a Odepa não definiu se vai manter as vagas da natação. A definição pode sair nas próximas horas, junto com o guia de mídia do comitê, que terá detalhes de todos os atletas brasileiros que competirão no México.
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