Software da Seleção mostra 'defeito' de César Cielo
Paulo César Marinho começou a trabalhar como biomecânico da Seleção
Brasileira de natação em 2002, de maneira esporádica. A partir dos Jogos
Olímpicos de Atenas, dois anos depois, seu trabalho passou a ser contínuo. Mas o
que faz um biomecânico em uma equipe de natação? Ele mesmo explica: "a gente
estuda o movimento do atleta fora d'água, dentro d'água. Procurar trabalhar com
medidas de velocidade, de ângulo, de espaço, de tempo, para ajudar a identificar
qual seria o padrão técnico mais adequado a cada atleta", diz.
Marinho desenvolveu um programa de computador que avalia os pontos fortes e fracos dos atletas brasileiros a partir das performance dos adversários. Esse programa fraciona os trechos das provas e identifica em cada um deles onde os brasileiros são mais eficientes ou deficientes em relação à concorrência.
Na análise de Marinho, o nadador que mais se aproxima do ideal, ou seja, o mais completo, é o campeão olímpico dos 50 m, Cesar Cielo. Na cabeça do biomecânico, se um ser-humano consegue fazer determinada coisa, qualquer um é capaz de fazer.
"Existem alguns pontos dentro da piscina em que o Cielo pode ser melhorado ainda. Principalmente os trechos finais. Ele é um nadador que larga muito bem, tem os primeiros 25 m muito bons e depois ele cai em relação aos outros em alguns trechos finais. Ele abre tanto na saída que fica difícil os outros alcançarem. Por isso, ele tem de melhorar essa parte de resistência e velocidade para as Olimpíadas", afirma.
Outro que tem se beneficiado do estudo é o nadador Felipe França. "Ele era vice-campeão mundial na prova dos 50 m peito - que não é olímpica - e foi campeão mundial agora. Quando a gente buscava a colocação do Felipe França em uma prova olímpica, que é a dos 100 m nado peito, a gente observava que ele ficava em 40º. Foi feito todo um trabalho analisando as deficiências dele em relação aos adversários. Como é que o cara é o campeão mundial em uma prova de 50 m e é 40º na prova de 100 m. Trabalho para ver onde estão as deficiências", diz.
Marinho diz que Bruno Fratus é outro caso. "A gente identificou que a parte nadada dele, sem a saída, era uma das melhores do mundo. Ele se colocava muito bem em relação aos adversários, mas a sua saída era uma das piores. Trabalho para ele melhorar os seus 15 m iniciais", diz. Fratus disputa as provas dos 50 m e 100 m livre.
Marinho desenvolveu um programa de computador que avalia os pontos fortes e fracos dos atletas brasileiros a partir das performance dos adversários. Esse programa fraciona os trechos das provas e identifica em cada um deles onde os brasileiros são mais eficientes ou deficientes em relação à concorrência.
Na análise de Marinho, o nadador que mais se aproxima do ideal, ou seja, o mais completo, é o campeão olímpico dos 50 m, Cesar Cielo. Na cabeça do biomecânico, se um ser-humano consegue fazer determinada coisa, qualquer um é capaz de fazer.
"Existem alguns pontos dentro da piscina em que o Cielo pode ser melhorado ainda. Principalmente os trechos finais. Ele é um nadador que larga muito bem, tem os primeiros 25 m muito bons e depois ele cai em relação aos outros em alguns trechos finais. Ele abre tanto na saída que fica difícil os outros alcançarem. Por isso, ele tem de melhorar essa parte de resistência e velocidade para as Olimpíadas", afirma.
Outro que tem se beneficiado do estudo é o nadador Felipe França. "Ele era vice-campeão mundial na prova dos 50 m peito - que não é olímpica - e foi campeão mundial agora. Quando a gente buscava a colocação do Felipe França em uma prova olímpica, que é a dos 100 m nado peito, a gente observava que ele ficava em 40º. Foi feito todo um trabalho analisando as deficiências dele em relação aos adversários. Como é que o cara é o campeão mundial em uma prova de 50 m e é 40º na prova de 100 m. Trabalho para ver onde estão as deficiências", diz.
Marinho diz que Bruno Fratus é outro caso. "A gente identificou que a parte nadada dele, sem a saída, era uma das melhores do mundo. Ele se colocava muito bem em relação aos adversários, mas a sua saída era uma das piores. Trabalho para ele melhorar os seus 15 m iniciais", diz. Fratus disputa as provas dos 50 m e 100 m livre.
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