Divulgação/ Vipcomm
Brasil bateu Cuba e se vingou do da final do Pan do Rio de
Janeiro
Esta é a 14ª vez que o país sobe ao ponto mais alto do pódio na competição, dois a mais que o Canadá, segundo colocado no quadro de medalhas. Os Estados Unidos lideram, com 34 títulos na disputa mexicana.
Este é também é o quatro ouro brasileiro na história do vôlei feminino em Pans, que antes havia vencido em 1959, 1963 e 1999. Em Santo Domingo-2003, porém, o país optou por levar uma equipe formada basicamente por juvenis, enquanto há quatro anos a equipe base agora campeã em Guadalajara caiu por 3 a 2 diante da mesma Cuba na decisão.
A decisão do vôlei feminino era uma das mais aguardadas do Pan. Tanto que o ginásio estava completamente lotado e com presenças ilustres, caso do ex-jogador Romário, do presidente do COB (Comitê Olímpico Brasileiro), Carlos Arthur Nuzman, e de toda a seleção masculina cubana.
Com a pressão de ser campeão olímpico e líder do ranking mundial, o Brasil começou arrasador e logo no primeiro tempo técnico da partida possuía 8 a 3 no placar. Do outro lado da quadra, as cubanas erravam muito e eram presas fáceis do bloqueio verde-amarelo. Para piorar a situação das caribenhas, a ponteira Mari mostrava que estava em noite inspirada.
Sob o comando de Cleger, que entrou bem no lugar da experiente Santos ainda no primeiro set, Cuba reagiu na segunda etapa. Por insistir muito nas bolas para Mari, que passou a ser bem mercada pelo bloqueio rival, Dani Lins foi substituída por Fabíola. Já a até então discreta Sheilla deu lugar a Tandara.
Nada, porém, mudou e as duas titulares logo estavam de volta à quadra. Com a aproximação do Brasil no placar, o técnico Juan Carlos Gala colocou Santos de volta no lugar de Cleger, mas a jogadora foi ineficiente duas vezes, as brasileiras encostaram de vez e ela voltou ao banco. O problema é que Silva fez uma excelente passagem no saque, com dois aces e praticamente definiu a parcial, encerrada em um ataque de Cleger.
O Brasil teve diversas chances de garantir a quarta etapa, mas começou a se complicar. Mari, por exemplo, começou a errar diversos passes e foi substituída por Paula Pequeno. O time, entretanto, continou a jogar muito mal, sofrendo com o saque caribenho e, mesmo com diversas substituições, chegou a estar perdendo por 24 a 15. De repente, a equipe reagiu de maneira impressionante, mas não foi suficiente para evitar a decisão no tie-break. No tie-break, o Brasil errou menos e fechou a partida ao vencer por 15 a 10.
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