Um dia após ter sido obrigado a cortar dois nomes
(Rodrigo Castro e Ana Carolina Santos) para os Jogos Pan-americanos de Guadalajara, Ricardo de
Moura, chefe da missão brasileira de natação, lamentou a medida imposta pelo
COPAG (Comitê Organizador dos Jogos) por conta do excesso de atletas na
modalidade.
"Não dormi por cinco noites e foi uma das decisões
mais difíceis da minha vida. Ninguém ficou satisfeito com isto. Mas os nadadores
que vinham para revezamento e seus técnicos sabiam desta possibilidade, antes de
virem pra cá", desabafou.
Blog do Rogério Romero: Bagunça no Pan obriga Brasil a cortar dois atletas
Moura ressaltou que a escolha foi embasada no critério da classificação no
Mundial de Xangai. Além disso, afirmou que os atletas cortados ficaram abatidos,
mas fez questão de confortá-los.Blog do Rogério Romero: Bagunça no Pan obriga Brasil a cortar dois atletas
"O impacto em ambos foi diferente, embora não menor.
Rodrigo é mais experiente, enquanto Ana vinha pra seu primeiro Pan e acabou
chorando muito. Mas não tenha dúvida que o Rodrigo chorou por dentro. Mas quem
mais chorou foi a natação brasileira. Mas o grupo está bem focado, assimilou o
golpe e estão dispostos a fazer uma bela apresentação em Guadalajara. Os 38 que ficaram vão nadar por 40",
disse.
A respeito da dupla que herdará as vagas deixadas pelos nadadores,
Ricardo confidenciou que ainda não está definida. "Vamos estudar com muita
calma, levando-se em conta quem poderá nadar nas eliminatórias e nas finais, e
ainda pelo fator altitude. Temos tempo pra isto. As provas estão marcadas para
os dias 18 (feminino) e 19 (masculino) de outubro", afirmou.
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