Começa o CCE e Brasil está na briga por vaga olímpica em Londres

Marco Lagazzi/Abhir

Serguei Fofanoff, o Guega, é dos cavaleiros mais experientes do CCE dentre os brasileiros

O CCE (Concurso Completo de Equitação) começa a batalha pela vaga olímpica em Londres 2012, nesta sexta-feira (21), em Guadalajara. A modalidade do hipismo precisa pelo menos da medalha de bronze, como no Pan do Rio de Janeiro, em 2007, porque Canadá e Estados Unidos, as equipes favoritas neste Pan, já estão classificadas para a Olimpíada.

As duas melhores equipes da América do Norte e as duas melhores da América Central e do Sul deste Pan estarão garantidas em Londres.

No CCE, os cavaleiros disputam provas de adestramento, cross country e saltos.

Além da classificação olímpica, os brasileiros Marcio Carvalho, Ruy Leme da Fonseca, Marcelo Tosi, Jesper Martendal e Serguei Fofanoff tentarão manter a tradição de medalhas do país, que foi ouro em Mar del Plata 1995 (com bronze individual de André Luiz Giovanini), prata em Winnipeg 1999 e bronze na última edição da competição.

Carlos Bellandi, chefe de equipe, diz que a modalidade vem investindo desde 2008 para o Pan de 2011.

- Contratamos um técnico de renome [o inglês Nick Tuner], que vai ao Brasil quatro vezes ao ano e orienta o trabalho dos atletas que têm condições de participar das seletivas. Cuidamos da parte física de cada cavaleiro, do preparo técnico de cada cavalo e da busca pré-estabelecida de resultados para a seleção final. A partir daí, formamos a equipe que disputará o Pan.

A disputa por medalhas tem início com as disputas individual e por equipe de adestramento, nesta sexta-feira (21), às 12h de Brasília. No sábado (22), será o cross country, e no domingo (23), a disputa do salto definirá o pódio.

As disputas individuais estão programadas para o Club Hípica, enquanto as provas por equipes serão realizadas no Guadalajara Country Club.

Bellandi disse que a expectativa é pela medalha de bronze, “mas acreditamos que temos chance de conquistar um resultado até melhor”.

- Temos cavaleiros experientes como o Serguei Foffanof, primeiro a representar o Brasil em provas no exterior, e o Jesper Martendal, o mais novo na equipe, que passou por cirurgia por causa de uma fratura há três meses, mas se recuperou a tempo de vir ao Pan. 
México, Argentina e Chile são outras forças que podem ameaçar o Brasil.