Finalmente, após aproximadamente uma semana treinando no México, a delegação brasileira de remo terá onde guardar os equipamentos para a disputa dos Jogos Pan-Americanos. Em Ciudad Guzmán, local das provas da modalidade, o Brasil teve que driblar alguns percalços durante o período de aclimatização.
“Antes (da abertura da garagem), os barcos estavam ao relento, mas isso não atrapalhou. Carregávamos as embarcações, até a margem da raia, com auxílio do técnico e treinávamos normalmente. Para guardar os equipamentos, depois do treino, era mais dolorido. Mas, para quem está acostumado a sentir dores, isso é normal (risos)”, brincou o remador Célio Amorim.
Na reta final de preparação para o Pan, os atletas brasileiros chegaram ao México no final de setembro e começaram o processo de adaptação. “Fomos muito bem recebidos. As instalações, alimentação e condições de raia para competir são ótimas. Porém, sentimos um pouco a altitude (em relação ao nível do mar), mas agora já está melhor”, revelou o experiente atleta, de 35 anos.
“Isso (não ter participado do Pan em 2007), foi uma das coisas que me deram motivação para estar aqui agora. Não sou um líder da equipe, mas sei que faço a diferença dentro do grupo. Este ano, acredito muito no remo brasileiro, afinal, temos uma campeã mundial (Fabiana Beltrame) e atletas bem preparados”, finalizou o atleta medalha de ouro no Campeonato Brasileiro de Remo, em 2011, na categoria quatro sem masculino sênior.
Há 21 anos na modalidade, Célio Amorim é uma das referências brasileiras no Remo. No último Pan, no Rio de Janeiro, o atleta foi convocado, mas não participou. Agora, o remador quer “recuperar o tempo perdido” e fazer bonito na competição continental.
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