Dona de duas medalhas pan-americanas (bronze em Winnipeg, em 1999, e prata em
Santo Domingo, em 2003), a ciclista Janildes Fernandes esperava se consagrar nos
Jogos do Rio de Janeiro, em 2007. No entanto, o choque com uma competidora
argentina a levou ao chão e tirou a possibilidade de pódio na prova de corrida
por
pontos. O episódio marcou a carreira da atleta, que se apoia na família para dar
a volta por cima em Guadalajara e superar o trauma.
"No Rio, eu comecei a prova muito bem e estava na briga pela medalha de ouro. Só que no último sprint, uma argentina entrou no meu guidão e fui para o chão. É uma péssima lembrança que eu tenho do Pan de 2007. Mas, apesar do tombo, adquiri experiência. Agora, ao lado da família, quero dar a volta por cima", afirmou Janildes.
Em Guadalajara, ela participará da prova de perseguição ao lado da irmã Clemilda e da prima Uênia. A afinidade que as três têm fora das pistas é uma grande arma para quebrar o tabu do ciclismo brasileiro feminino, que nunca conquistou uma medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos.
"Por sermos da mesma família, nós temos uma vantagem grande. Vamos participar de uma prova muito rápida, são só 3 km. Se um atleta não conhecer muito bem os outros, os erros podem aparecer. E qualquer coisa que você errar pode ser fatal", explicou Janildes, a primeira das três Fernandes a se aventurar no ciclismo.
Mais velha do trio, 32 anos, Clemilda conta que o entrosamento é tão grande que basta uma palavra durante a prova para que a estratégia mude. "Não dá para olhar, pois estamos uma colada na roda da outra. Então é só abrir boca e, por exemplo, dizer 'agora', que eu vou saber que tenho que aumentar o ritmo", afirmou.
Só que nem tudo é perfeito. Como em toda família, as brigas acontecem. E quando a convivência é intensa durante as competições, as desavenças são inevitáveis. "Quem não briga, não ama. Sempre há alguma coisa, faz parte do desenvolvimento. Todas querem sempre melhorar", minimizou Clemilda. As competições do ciclismo de pista vão de 17 a 20 de outubro, no moderno velódromo da Unidad Deportiva Code, em Guadalajara
"No Rio, eu comecei a prova muito bem e estava na briga pela medalha de ouro. Só que no último sprint, uma argentina entrou no meu guidão e fui para o chão. É uma péssima lembrança que eu tenho do Pan de 2007. Mas, apesar do tombo, adquiri experiência. Agora, ao lado da família, quero dar a volta por cima", afirmou Janildes.
Em Guadalajara, ela participará da prova de perseguição ao lado da irmã Clemilda e da prima Uênia. A afinidade que as três têm fora das pistas é uma grande arma para quebrar o tabu do ciclismo brasileiro feminino, que nunca conquistou uma medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos.
"Por sermos da mesma família, nós temos uma vantagem grande. Vamos participar de uma prova muito rápida, são só 3 km. Se um atleta não conhecer muito bem os outros, os erros podem aparecer. E qualquer coisa que você errar pode ser fatal", explicou Janildes, a primeira das três Fernandes a se aventurar no ciclismo.
Mais velha do trio, 32 anos, Clemilda conta que o entrosamento é tão grande que basta uma palavra durante a prova para que a estratégia mude. "Não dá para olhar, pois estamos uma colada na roda da outra. Então é só abrir boca e, por exemplo, dizer 'agora', que eu vou saber que tenho que aumentar o ritmo", afirmou.
Só que nem tudo é perfeito. Como em toda família, as brigas acontecem. E quando a convivência é intensa durante as competições, as desavenças são inevitáveis. "Quem não briga, não ama. Sempre há alguma coisa, faz parte do desenvolvimento. Todas querem sempre melhorar", minimizou Clemilda. As competições do ciclismo de pista vão de 17 a 20 de outubro, no moderno velódromo da Unidad Deportiva Code, em Guadalajara
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