
Rafael treinou na Colômbia para se acostumar à altitude de 1500
metros de Guadalajara
Presente no programa dos Jogos Pan-Americanos desde 1995, o squash é um
esporte bastante popular nas academias brasileiras. A grosso modo, é como o
tênis, só que ao invés de dar suas raquetadas contra um oponente, o jogador bate
a bolinha contra uma parede. Só aí é que o rival tenta devolvê-la, de modo a
ganhar o ponto.
A velocidade é enorme. Recentemente, no Aberto dos Estados Unidos, uma bolinha atingiu 280 km/h, recorde mundial e marca semelhante a de um carro de Fórmula 1. Justamente por isso, o melhor jogador do Brasil na atualidade, Rafael Alarcon, classifica o esporte como "radical":
- Imagina uma bola a essa velocidade, sabendo que a gente vai fazer duas partidas, até três diarimente. É um esporte bem radical, digamos assim, de inteligência, pois temos que economizar o maximo possível de energia.
Alarcon ainda destaca uma outra velocidade importante no squash: a de pensamento.
- O squash é um esporte em que tamanho, peso e força não te dá vantagem. É totalmente dinâmico: um jogador alto tem dificuldade de pegar bola baixa e o baixo tem dificuldade de pegar a bola alta. A única coisa que você precisa é velocidade, tática, estratégia e inteligência, pois é preciso pensar: só se ganha o ponto depois de uma sequência de três, quatro jogadas. Não se pode dar muito ângulo para o adversário e nem chance para ele te atacar. É um xadrez com preparo físico. Você coloca um ataque só com a certeza de que, se o cara pegar, você está defendido do seu próprio ataque.
Em Guadalajara, há uma outra dificuldade, que é a altitude de cerca de 1.500 m. O ar mais rarefeito faz com que a bolinha de squash pingue mais e torne o jogo mais lento. Para minimizar este efeito, a organização do Pan optou por utilizar uma bola especial, com menos pressão. Com o objetivo de se preparar para esta mudança, Alarcon fez treinamentos no exterior:
- Estou focado só no resultado do Pan-Americano há três meses. O COB me mandou para a Inglaterra e para a Colômbia para me acostumar um pouco com a altitude e treinar com os melhores do mundo. Agora, é só conhecer a quadra daqui, me acostumar com a bola e segurar a ansiedade.
Número 52 do mundo, o brasileiro é o sexto cabeça-de-chave no torneio individual de Guadalajara, que ele vê com diversos candidatos ao pódio:
- Nos últimos seis meses, entre o primeiro e o oitavo cabeça-de-chave, todos ganharam de todos. Não tem favorito. A gente se conhece e joga o Circuito Mundial junto. Então, está bem disputado.
A velocidade é enorme. Recentemente, no Aberto dos Estados Unidos, uma bolinha atingiu 280 km/h, recorde mundial e marca semelhante a de um carro de Fórmula 1. Justamente por isso, o melhor jogador do Brasil na atualidade, Rafael Alarcon, classifica o esporte como "radical":
- Imagina uma bola a essa velocidade, sabendo que a gente vai fazer duas partidas, até três diarimente. É um esporte bem radical, digamos assim, de inteligência, pois temos que economizar o maximo possível de energia.
Alarcon ainda destaca uma outra velocidade importante no squash: a de pensamento.
- O squash é um esporte em que tamanho, peso e força não te dá vantagem. É totalmente dinâmico: um jogador alto tem dificuldade de pegar bola baixa e o baixo tem dificuldade de pegar a bola alta. A única coisa que você precisa é velocidade, tática, estratégia e inteligência, pois é preciso pensar: só se ganha o ponto depois de uma sequência de três, quatro jogadas. Não se pode dar muito ângulo para o adversário e nem chance para ele te atacar. É um xadrez com preparo físico. Você coloca um ataque só com a certeza de que, se o cara pegar, você está defendido do seu próprio ataque.
Em Guadalajara, há uma outra dificuldade, que é a altitude de cerca de 1.500 m. O ar mais rarefeito faz com que a bolinha de squash pingue mais e torne o jogo mais lento. Para minimizar este efeito, a organização do Pan optou por utilizar uma bola especial, com menos pressão. Com o objetivo de se preparar para esta mudança, Alarcon fez treinamentos no exterior:
- Estou focado só no resultado do Pan-Americano há três meses. O COB me mandou para a Inglaterra e para a Colômbia para me acostumar um pouco com a altitude e treinar com os melhores do mundo. Agora, é só conhecer a quadra daqui, me acostumar com a bola e segurar a ansiedade.
Número 52 do mundo, o brasileiro é o sexto cabeça-de-chave no torneio individual de Guadalajara, que ele vê com diversos candidatos ao pódio:
- Nos últimos seis meses, entre o primeiro e o oitavo cabeça-de-chave, todos ganharam de todos. Não tem favorito. A gente se conhece e joga o Circuito Mundial junto. Então, está bem disputado.
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