segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Tenistas brasileiros começam a competir em Guadalajara e altitude preocupa


Ricardo Mello, tênisMike Ehrmann/Getty Images
Ricardo Mello diz que tenistas de torneio do Pan se conhecem bem

O tênis entra em quadra nesta segunda-feira (17), no Complexo Telcel de Tênis de Guadalajara, com o objetivo de manter a tradição vitoriosa. Desde Caracas 1983, os brasileiros sempre estiveram em um pódio do esporte nos Jogos Pan-Americanos: na categoria feminina, as tenistas voltam com medalhas há cinco edições; na masculina, o Brasil defende o bicampeonato no torneio de simples - Fernando Meligeni ganhou o ouro em São Domingos 2003 e Flávio Saretta, no Rio de Janeiro 2007.

A caminhada brasileira começa às 13h de Brasília. Teliane Pereira enfrenta a peruana Bianca Dotto. Ana Clara Duarte joga contra a porto-riquenha Monica Puig, e Vivian Segnini disputa uma vaga nas oitavas de final com a mexicana Ximena Hermoso.

O trio brasileiro quer surpreender as favoritas norte-americanas.

Ainda haverá a estreia da dupla mista, com Ana Clara e Rogério Dutra. A modalidade volta a ser disputado em Pan depois de 16 anos.

Rivais se conhecem

No masculino, os tenistas brasileiros João de Souza, o Feijão, Ricardo Mello e Rogério Dutra foram escolhidos como cabeças de chave 2, 3 e 4, respectivamente, e estão de 'bye' (não têm adversários na primeira rodada).

Os principais adversários são os argentinos: Eduardo Schwank e Horacio Zeballos, este o primeiro cabeça de chave, já estiveram entre os 50 primeiros do mundo.

O torneio individual ainda conta com a participação do chileno Nicolas Massu, campeão olímpico em Atenas-2004.

Mello considera a chave muito equilibrada.

- Mas temos boas chances de medalha. Os jogadores são conhecidos do circuito e já os enfrentamos diversas vezes.

Bola sem pressão

A altitude de Guadalajara (1.500 m acima do nível do mar) preocupa o jogador brasileiro.

- A bola sai sem pressão nenhuma. Há cinco anos não jogo torneios em lugares assim. Mas estamos treinando para nos adaptarmos bem.

Para Roberto Burigo, chefe de equipe, a altitude pode ajudar o jogo de Feijão.

- O saque dele pode se tornar uma grande arma. Estamos confiantes.

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