segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Cheio de tatuagens, gaúcho mostra visual diferente no squash do Brasil


Cheio de tatuagens, atleta do squash brasileiro mostra visual diferente no squash do País. Foto:  Celso Paiva/Terra Cheio de tatuagens, atleta do squash brasileiro mostra visual diferente no squash do País

Conhecido por ser um esporte mais de elite, o squash brasileiro tem um representante nos Jogos Pan-Americanos que destoa um pouco do habitual, pelo menos no visual. Com diversas tatuagens espalhadas pelo seu corpo, o bem-humorado Vinícius Costa começou no esporte quando ainda era criança e já foi reserva da equipe que disputou os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro.
"O gosto pela tatuagem vem desde molequinho. A minha mãe não gostava nada, mas até ela tem tatuagem agora. Estão está em casa já", afirmou Vinicius, que tem um total de 13 tatuagens espalhadas pelo corpo, a maioria delas inspiradas nos maoris neozelandeses.
Além das tatuagens, o atleta que representa o Brasil no Pan de Guadalajara disse que se diverte praticando alguns esportes. "O squash é minha profissão, mas faço natação, corrida e skate. Tento focar no squash, quando não tem campeonato, ando de bicicleta ou de skate".
O atleta disse que chega ao México totalmente descansado e pronto para enfrentar quem vier. "A expectativa é total. Depois que eu passei na seletiva em julho, eu fiquei no meu canto, não participei de nenhuma competição internacional nos últimos três meses. Isso foi só pra fazer minha base. Só de não ter me machucado e chegado 100% está excelente, tanto na parte física, técnica e psicológica".
Em família
Vinícius não é o único representante da família Costa nos Jogos Pan-Americanos. A prima dele, Marina, também está na Seleção Brasileira. Segundo os dois atletas, o gosto familiar pela modalidade veio do berço. "Começou com o nosso avô, Vasco, que foi tenista até os 40 anos de idade. Meu tio (pai da Marina) era tenista e começou a acompanhar squash", disse.
"Fiquei amarradão quando ele me levou pela primeira vez para o campeonato, quando eu tinha 10 anos. Ele foi campeão, foi toda aquela gritaria. Você fica feliz e motivado até por ser parente. Ganha aquela inspiração. Estou muito feliz que, hoje, eu e ela estamos aqui defendendo o Brasil", concluiu.
Nos Jogos Pan-Americanos além de se preocupar com seu desempenho em quadra, Vinicius fica de olho na prima. "Ele fica de cão de guarda um pouquinho sim, mas é tranquilo. Nossa vó chegou a pedir mais para eu cuidar dele, do que ele cuidar de mim", concluiu. 

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