sábado, 22 de outubro de 2011

Handebol faz semi contra a Dominicana mas já com foco na Argentina


Fernando Pacheco, handebolWagner Carmo/Inovafoto/COB
Fernando Pacheco no ataque, pelo Brasil, na partida contra o Chile
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A seleção masculina de handebol volta à quadra no Ginásio San Rafael às 13h deste sábado (22), já para a semifinal do torneio do Pan de Guadalajara, contra a República Dominicana. A Argentina enfrenta o Chile pela outra semifinal. O foco total da preparação do time, comandado pelo espanhol Javier García Cuesta, são os argentinos, contra quem deverá ser a briga, dura, pelo ouro e pela vaga olímpica em Londres 2012.

Os brasileiros vêm de vitória difícil, por 36 a 22, sobre o Chile, depois de fechar 46 a 17 sobre o Canadá na estreia e 37 a 15 sobre a Venezuela.

Contra os chilenos, o destaque foi o goleiro Maik - e a velocidade nos contra-ataques dos brasileiros, como comentou o técnico do Brasil.

- O objetivo era defender e contra-atacar. Mas temos de melhorar a finalização na fase final.

O armador direito Zeba destacou a importância da primeira colocação no grupo.

- Precisávamos evitar a Argentina, que também deve ser primeira do seu grupo, logo nas semifinais.

Sem dar mole

Para o pivô Vinícius Teixeira, agora é hora de concentração total, pois faltam apenas dois jogos para o Brasil garantir sua vaga em Londres 2012.

- É entrar focado e não dar mole dentro de quadra. Chegou aquele momento que todos nós estávamos aguardando ansiosamente.

De toda forma, o ponta direita Renato Tupan fez um alerta.

- Não podemos só ficar pensando na Argentina.

Torcida boa de grito

Contra o Chile, os brasileiros tiveram torcida especial: 140 crianças da Escola Claudia Estrada, de Guadalajara, na média dos 7 anos de idade, que gritaram pela seleção o tempo todo.

O armador Japa disse que todos estão “sentindo o carinho do México como se estivéssemos no Brasil”.

Segundo a diretora da escola, Claudia Estrada, o carinho do povo mexicano pelo Brasil vem, de fato, desde a Copa de 1970, mas foi reforçado em solo mexicano, pouco antes do Pan.

- As crianças da nossa escola começaram a torcer mais ainda pelo Brasil depois que viram a festa de abertura, pela TV. Elas acharam a delegação muito vibrante no desfile.

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