sábado, 22 de outubro de 2011

No domingo, final vale vaga olímpica para as meninas do handebol


Fabiana Diniz, handebolWander Roberto/Inovafoto/COB
Fernanda Diniz, da seleção brasileira, que luta pelo ouro para se garantir na Olimpíada de Londres em 2012

A seleção feminina de handebol está muito perto de garantir sua vaga na Olimpíada de Londres, em 2012. Na sexta-feira passou pelas mexicanas com mais um “massacre” (43 a 12) na semifinal deste Pan de Guadalajara, para fazer a final no domingo (23), contra a Argentina, às 23h de Brasília. A definição das rivais saiu de vitória dura, por 19 a 18, sobre a República Dominicana, na noite da sexta-feira (21).

O técnico Morten Soubak mostra confiança em seu grupo, elogiando a base das goleadas neste Pan: a defesa.

A partir dela, saem os contra-ataques e os gols. Foram 50 a 10 na estreia contra os Estados Unidos, 43 sobre o Uruguai, 32 a 18 sobre a República Dominicana e depois 43 a 12 sobre o México. Nenhuma das outras seleções teve campanha tão “elástica”.

A preparação toda da seleção brasileira feminina foi focada na Argentina (da mesma forma que a masculina).

Depois do Pan, primeira grande meta de 2011 pela chance da classificação olímpica, as garotas do handebol ainda tem missão maior: disputar o Mundial em casa, de 4 a 18 de dezembro, em São Paulo.

No Mundial, lembra Morten, serão 12 seleções com chance de brigar por medalhas “e nessa conta incluo Brasil e Argentina".

Brasileiras vivem na Europa

Das 13 atletas que estão em Guadalajara, 11 atuam em clubes europeus. Como a ponta-direita Alexandra, de 30 anos, que joga no Hypo, da Áustria, há sete.

A atleta frisa a importância de contar com a "legião estrangeira" na seleção de handebol.

- A saída das jogadas para Europa foi fundamental para elevar nosso nível técnico e tático. Além disso, gera visibilidade do esporte no Brasil e oportunidades para outras garotas. Quem ganha é o handebol.

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