sábado, 15 de outubro de 2011

Miss Universo, olas, venezuelanos... confira as curiosidades da abertura do Pan


Brasil mexico ok 700Luiz Pires/Vipcomm
Brasileiros retribuiram o carinho dos donos da casa carregando bandeiras do México na cerimônia de abertura do Pan

Evento esportivo mais importante das Américas, os Jogos Pan-Americanos teve uma audiência de mais de 200 milhões de pessoas ao redor do mundo em sua festa de abertura, realizada nesta sexta-feira (14) em Guadalajara, segunda maior cidade do México.

Alguns detalhes, porém, só podem ser percebidos por quem acompanhou a cerimônia de perto, como a equipe de reportagem do R7, que listou os itens mais curiosos vistos no estádio Omnilife. O local ainda abrigará a festa de encerramento, no dia 30, e as partidas de futebol da disputa. Confira:

Brasil legal 

Composta por cerca de 270 atletas, a delegação brasileira que desfilou na abertura do Pan fez questão de retribuir o carinho dos mexicanos, que possuem grande admiração pelo país desde a conquista do tricampeonato na Copa de 1970. Extremamente aplaudidos desde que surgiram no estádio, os competidores carregavam bandeiras do México ao lado das do Brasil. Animados, eles ainda protagonizaram um trenzinho depois.

Público dos sonhos 

As cerca de 50 mil pessoas que compareceram ao estádio Omnilife deram um espetáculo à parte: além de não se manifestar politicamente, bastou um pequeno ensaio meia hora antes da cerimônia para que o bonito jogo de luzes coloridas que marcou a cerimônia fosse feito, com lanternas fornecidas pela organização.

Venezuela leva o prêmio de empolgação da noite

Argentinos e brasileiros pularam muito durante o desfile pelo Omnilife, mas o prêmio de “animados da noite” vai para os venezuelanos, que improvisaram uma “ola” assim que adentraram ao palco. Depois, antes de sentar nas cadeiras fornecidas pela organização, eles voltaram a fazer o movimento, para alegria da torcida.

Recorde de “olas” 

Falando em “olas”, os mexicanos não se cansaram de fazê-la nas arquibancadas: enquanto o cantor Juanes se apresentava, foram ao menos oito delas. Depois, já portando luzes brancas, houve outras quatro.

Quebra de protocolo 

A empolgação dos venezuelanos, aliás, provocou uma pequena quebra de protocolo durante a festa: uma das bandas mais populares da América Latina, o Maná tocou em uma das extremidades do estádio. Sem visão do palco, os representantes do país correram para o outro lado do campo a fim de tirar fotos e acompanhar o show de perto. Depois da apresentação, eles foram solicitados a voltar por seus lugares.

Miss Universo e ídolo do Chivas empolgam 

Entre os mexicanos que carregaram a bandeira da Odepa e do Comitê Olímpico Internacional, dois tiveram o poder de empolgar o público. Um foi o ídolo do Chivas, dono do Omnilife, Salvador Reyes, que marcou mais de cem gols pelo clube na década de 60. Em 2008, aos 71 anos, ele participou por 50 segundos de uma partida do campeonato local, em um simbolismo par sua “aposentadoria”. A outra foi uma bela mulher: Jimena Navarrete, Miss Universo de 2010, que fez os atletas mexicanos se levantarem para tentar uma foto.

Fora, mas com moral 

Responsável por vencer a brasileira Natália Falavigna e atual campeã olímpica na categoria até 67 kg do taekwondo, María Espinoza perdeu a seletiva interna para o Pan de Guadalajara. Ainda assim, os organizadores fizeram questão de reconhecer a importância da lutadora para o esporte mexicano e a convidaram para ser a penúltima pessoa a carregar a tocha.

Bermudas honra o nome 

Pequeno país da América Central, Bermudas teve um dos figurinos mais curiosos da festa: na parte de cima, traje de gala; na de baixo, uma bermuda vermelha. Explica-se: a peça de roupa foi criada nas ilhas.

Só vocês? 

Outro pequeno país da América Central, São Cristóvão e Neves chamou a atenção pela pequena delegação: apenas seis integrantes. Não por acaso, o país de cerca de 50 mil habitantes não possui nenhuma medalha na história do Pan.

Estacionamento em conta 
Comparado com os preços comumente praticados em grandes eventos no Brasil, o preço do estacionamento para os espectadores da festa de abertura do Pan de Guadalajara foi uma pechincha: 100 pesos (cerca de R$ 14) para deixar o carro a poucos metros do estádio. E sem o risco de ter surpresas desagradáveis com flanelinhas na volta. 

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