A pentatleta Priscila Oliveira disputa o primeiro Pan-Americano de sua carreira
em Guadalajara, que começa em 15 de outubro. Seu objetivo é a medalha de ouro,
mas principalmente o sucesso da equipe brasileira, mirando a Olimpíada de
Londres, no ano que vem.
É que o evento mexicano é uma chance para conseguir
uma vaga olímpica. São quatro em disputa, pelo regulamento de qualificação:
estarão garantidas as medalhistas de ouro e prata e as melhores atletas
sul-americana e Norceca (das Américas do Norte e Central). O detalhe é que as
quatro devem ser de países diferentes.
Se Priscila for ao pódio, quem
garante a vaga será a companheira Yane Marques, que vai para o México em busca
do bicampeonato.
- Mesmo se eu for para o pódio, Yane estará lá também e
a vaga será dela. Se ela conseguir, já estarei feliz por garantirmos uma
representante em Londres.
Caso não consiga se classificar no México,
Priscila terá outras duas oportunidades de conquistar uma vaga para Londres
2012. A primeira delas será no Mundial do ano que vem, em maio, na Itália,
quando estarão em jogo três vagas. A segunda, mais aguardada, será pelo ranking
mundial de junho, que levará 13.
Se a qualificação pelo ranqueamento
fosse hoje, Yane e Priscila estariam classificadas, alcançando uma marca inédita
para o Brasil, que teria duas pentatletas em uma Olimpíada, o máximo permitido
por país.
Priscila faz parte da equipe que culminou com o melhor
resultado do Pentatlo Moderno brasileiro
em um Mundial Militar. Nos Jogos Rio 2011, conquistou quatro medalhas, dentre
elas o ouro na disputa feminina por equipes, ao lado de Larissa Lellys e Yane
Marques.
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