sábado, 15 de outubro de 2011

Torcida segue cartilha da abertura e se segura nas manifestações políticas


abertura 700Dennis Grombkowski/Getty Images
Abertura do Pan encanta na beleza e no comportamento

As autoridades esportivas costumeiramente não gostam que torcedores e jogadores façam manifestações políticas nos estádios. E, nesse sentido, a torcida mexicana se comportou de maneira exemplar na abertura dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara.



Na entrada das delegações, não houve distinções. Os mexicanos comemoraram tanto na passagem dos cubanos, quanto dos norte-americanos. A Venezuela também foi muito aplaudida.

A delegação brasileira agradou especialmente aos presentes no estádio, pois entrou com bandeiras mexicanas. Na hora que o mesa-tenista Hugo Hoyama apareceu no portão, uma grande ovação pôde ser ouvida.

Também foi exemplar o comportamento da torcida na relação com as autoridades locais e internacionais. O governador de Jalisco, Emílio González, e o presidente do México, Felipe Calderón, foram aplaudidos de pé e houve até um coro para o mandatário local.


Houve poucas quebras de protocolo durante a cerimônia. E, quando ocorreu, os protagonistas foram os próprios atletas. Quando o grupo Maná e o cantor Juanes se apresentaram, muitos esportistas saíram de seus lugares para bater fotos perto dos ídolos. Voluntários tentaram fazer cordões de isolamento, que não deram certo.

De qualquer forma, a “tietagem” não atrapalhou a cerimônia. Pelo contrário, a espontaneidade dos atletas tornou-se uma das marcas da abertura, e muitos torcedores sacaram suas máquinas fotográficas para conseguir imagens dos esportistas correndo em direção a Juanes.

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