Voluntários ajudam Brasil no Pan e sofrem com brincadeiras

Grupo de cinco mexicanos auxiliarão a delegação brasileira durante os Jogos Pan-Americanos

Um grupo de cinco mexicanos atuará como "anjos da guarda" da delegação brasileira durante os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Paulina Ornelas, Rosa Saucedo Jiménez, Aldo Michel, Julio Rámon Gatica e Dante Alejandro Ramirez serão os voluntários que servirão como guias e tradutores dos atletas e membros da comissão técnica do País para que estes não se percam pela cidade e nem tenham problemas com o idioma espanhol.

A escolha do quinteto se deu pelo fato de os cinco saberem falar português. Paulina e Rosa fizeram intercâmbio universitário há três anos, ficando por um ano em cidades do interior de São Paulo. Já os três meninos tiveram aulas do idioma durante mais de um ano no próprio México.

"Nós participamos de um processo para ser voluntário durante os Jogos Pan-Americanos e, no formulário, escrevemos que queríamos ficar com a delegação brasileira. Eu vou coordenar essa equipe e estou em contato com o Bernard Rajzman (chefe de missão do Brasil no Pan) desde o mês de abril. Já meus colegas começaram a trabalhar na última sexta", disse Paulina Ornelas.

"No caso meu e da Paulina, escolhemos ficar com os brasileiros para matar a saudade do tempo de intercâmbio, que foi muito bom", completou Rosa. De acordo com Paulina, o quinteto estará todo o tempo com os atletas brasileiros a partir de 14 de outubro, quando ocorre a Cerimônia de Abertura.

"Nós ficaremos com os atletas para dar um auxílio em tudo que precisarem ajuda, ou por problema com a língua ou alguma ajuda para encontrar um objeto que necessitam. Vamos estar tanto dentro da Vila, como iremos aos locais de competição. A demanda de como serão divididos os cinco é passada pelo Bernard", afirmou.

Apesar do pouco convívio que tiveram até o momento com os membros do staff do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), que já estão na Vila, os voluntários já são alvos de algumas brincadeiras pelo sotaque que exibem ao falar português.

"No nosso caso brincam por falarmos igual no interior de São Paulo, puxando a letra R. Já os meninos é por falar um português como o de Portugal".

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