uito querido pelos mexicanos em todas as competições, o Brasil sentiu pela primeira vez para valer como é ser visto como inimigo, já que enfrentou a seleção da casa na semifinal feminina do handebol. Mas não teve barulho que atrapalhasse. Sem nenhuma dificuldade, as brasileiras atropelaram as anfitriãs por 43 a 12, confirmaram o favoritismo e se classificaram à decisão. Estão a uma vitória das Olimpíadas de Londres.
Atuais tricampeãs pan-americanas, as brasileiras seguem tranquilas em busca do quarto ouro seguido. Em nenhum momento se sentiram ameaçadas. Transformaram a animação do público em trilha sonora para uma partida decisiva que teve exigência de treino. E olhe lá.
Restou aos mexicanos comemorar os 12 gols feitos pela seleção verde-branca. O problema para eles é que, além de poucos gols, quase todos foram seguidos de um gol brasileiro. Mal tiveram tempo de festejar.
Enquanto o Brasil demorou 28 segundos para abrir o placar, o México só superou a goleira Barbara aos 6min, quando o jogo já estava 7 a 0. Depois que abriu dez gols de vantagem no 12 a 2, nunca mais a equipe brasileira deixou a diferença ser inferior a uma dezena.
Os mexicanos gritavam “Si, se puede (sim, é possível)” e incentivavam as anfitriãs. Vibravam com uma defesa da goleira como se fosse gol. O Brasil, por sua vez, contou com poucos torcedores (o restante da equipe que estava no banco e os jogadores da seleção masculina).
Marlene Sosa, número 16 do México, foi quem teve mais trabalho. A goleira foi exigida o tempo todo e fez algumas boas defesas, mas suou mesmo foi buscando a boal na rede 20 vezes no primeiro tempo. Depois, a reserva Romo foi suar um pouco também. Já as brasileiras pouparam titulares na etapa final depois de abrirem 20 a 5 no intervalo.
O Brasil, agora, espera o vencedor de Argentina x República Dominicana para saber seu adversário na final. As hermanas são as favoritas. E a expectativa é que as brasileiras contem com o apoio dos mexicanos e atuem como anfitriãs na disputa pelo quarto ouro seguido em edições do Pan.
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